sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Soneto pra mim

Nunca escrevemos pra gente
sempre alguma coisa infeliz
além do nosso nariz
mas, da nossa mente.

Somos nós,
para os outros
somos outros,
para nos dar nós

escrevemos que fomos
escrevemos que somos
escrevemos melancolias

lembramos dos tombos
como se fossemos loucos
mas, esquecemos dos nossos dias

Quem sabe um dia

Se eu fosse Picasso, pintaria o teu sorriso.
Se eu fosse Neruda escreveria o teu encanto.
Se eu fosse o vento espalharia o teu perfume.
Ah se eu fosse....
mas nunca fui nada.

Euevocê

um dia quis tudo aquilo que o futuro sempre guardou

Um dia fui aquilo que o passado teimou em esquecer


,ou seja,

nunca fomos nada.

nunca estivemos juntos....
apenas no título

Será?!

seremos sempre a pergunta da resposta?

ou seremos a resposta de uma pergunta?


o que seremos?

seremos?

Você....................................!!!!!!!!!!!!!

TÍTULO?!....não tem....

Cenas?!...interprete-as

Atos?!...escreva-os

Ser?!...


pois é.....






Ser...





















simplesmente seja....

Seu...talvez sempre...

e aquele beijo que eu não te dei
aquele abraço que não apertei
pensando sempre naquele sorriso que foi
naquele sim que nunca existiu
naquela pele que nunca te tocou
aquele jeito que sempre vai ser pensamento...
este pensamento que vai ser sempre...
e esse ser que eu quis ser sempre...
e talvez esse quis que vai ser sempre...
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
seu.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PRA VOCÊ

Saudade...

saudades...

se é no plural ou no singular eu não sei....

mas são todas suas...